A escolha (quase) perfeita

A Escolha Perfeita é um filme musical de 2012. O filme foi dirigido por Jason Moore, inspirado em musicais da Broadway – o que, talvez, tenha contribuído para algumas falhas do filme.

A história de filme é aquela história de sempre: a menininha e a vilãzinha, e o gurizinho que quer a menininha. A meninha, no caso, é Beca (Anna Kendrick – Amor sem Escalas), que sonhava em ser DJ. Acontece que ela entra no grupo das Bellas, o grupo de coral feminino, que sonha em ganhar um campeonato nacional de corais.

Até aí, tudo bem. A vilã, Anna Camp, quer que tudo seja do jeito dela, não quer mudanças no grupo, mas, sem estas mudanças, elas jamais ganhariam. E, como em todo bom filme, Beca acaba destruindo o grupo, mas depois consegue ajudar as Bellas.

Imagem

E as tais “falhas” do filme, onde estão? Bem, prepare-se para spoilers.

As Bellas não conseguiram passar para a final do campeonato, mas, depois de uma ligação, elas entram na final. Meio que “do nada”, não foi explicado como.

A Beca virou a líder do grupo em questão de 5 minutos de filme, de um jeito muito ruim. E o sonho dela de ser DJ, que fez ela brigar com o pai, onde foi? Ela acabou ficando como cantora de coral mesmo. Não foi bem estruturado isto.

FIM DE SPOILERS

A história poderia, sim, ter sido mais desenvolvida. O filme poderia ter mais músicas, poderia ter mais tempo. Se tivesse 3 horas de filme, acho que seria bom, e talvez não fosse tão cansativo; mas, mesmo que cansasse, ia pelo menos ter mais coerência em algumas partes.

O bom do filme foi Rebel Wilson (da série Super Fun Night), que fez boa parte da graça do filme. Ela era “Amy Gorda”, e, como muitas gordinhas de filme, ela conseguiu muitas tiradas boas, e creio que muitas foram espontâneas.

De 0 a 10, eu daria 5 para este filme. É uma história boa, é legal de olhar (tipo filme de sessão da tarde), mas tem falhas, muitas falhas, no filme. A estruturação do enredo do filme não foi boa, mas, mesmo assim, recomendo o filme.

 

A Escolha Perfeita (Pitch Perfect) – 2012